sexta-feira, novembro 05, 2010

Brasília

Trabalho de  geografia, artes e sociologia



                                 
Brasília


Brasília é a capital da República Federativa do Brasil e sua quarta maior cidade.Na última contagem realizada pelo IBGE em 2009, sua população foi estimada em 2 606 885 de habitantes.Brasília também possui o segundo maior PIB per capita do Brasil (40 696,00 reais) entre as capitais, superada apenas por Vitória (60 592,00 reais). Junto com Anápolis (139 km) e Goiânia (209 km), faz do eixo Goiânia-Anápolis-Brasília, a região mais desenvolvida do Centro-Oeste brasileiro.
Inaugurada em 21 de abril de 1960, pelo então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, Brasília é a terceira capital do Brasil, após Salvador e Rio de Janeiro. A transferência dos principais órgãos da administração federal para a nova capital foi progressiva, com a mudança das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais.
O plano urbanístico da capital, conhecido como "Plano Piloto", foi elaborado pelo urbanista Lúcio Costa, que, aproveitando o relevo da região, o adequou ao projeto do lago Paranoá, concebido em 1893 pela Missão Cruls.O lago armazena 600 milhões de metros cúbicos de água. Muitas das construções da Capital Federal foram projetadas pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer.

Dados Gerais :
Clima
O clima é tropical de altitude, com um verão úmido e chuvoso e um inverno seco e relativamente frio. A temperatura média anual é de cerca de 21 °C, ]podendo chegar aos 29,7 °C de média das máximas em setembro, e aos 12,5 °C de média das mínimas nas madrugadas de inverno em julho. A temperatura, porém, varia de forma significativa nas áreas menos urbanizadas, onde a média das mínimas de inverno cai para cerca de 10 °C a 5 °C. A umidade relativa do ar é de aproximadamente 70%, podendo chegar aos 20% ou menos durante o inverno. 

Vegetação 

O Distrito Federal é uma região que possui uma grande variedade de vegetação, reunindo 150 espécies. A maioria é nativa, típica do cerrado, e de porte médio, com altura de 15m a 25m. Muitas são tombadas pelo Patrimônio Ecológico do Distrito Federal, para garantir sua preservação.Algumas das principais espécies são as seguintes: pindaíba, paineira, ipê-roxo, ipê-amarelo, pau-brasil e buriti.
A preservação da vegetação no Distrito Federal é um tema recorrente, principalmente pela preocupação em conservar a flora original. O desmatamento provocado pela expansão da agricultura é um dos problemas enfrentados no Distrito Federal, sendo que, segundo a Unesco, desde sua criação, nos anos 1950, 57% da vegetação original não existe mais.Para colaborar com a preservação, são realizados programas de conscientização e de reformas estruturais para diminuir a degradação da vegetação e também da fauna e rios da região.

 População
2 606 885 hab.

IDH
0,844 elevado 

R$ 40 696,00

Atividades econômicas:
A atividade econômica mais importante da cidade é sua própria proposta inspiradora, ou seja, sua função administrativa. Por isso seu planejamento industrial é estudado com muita cautela pelo Governo do Distrito Federal. É intenção preservar a cidade, incentivando o seu desenvolvimento de indústrias não poluentes como a indústria de softwares, de cinema, vídeo, gemologia, entre outras, com ênfase na preservação ambiental e na manutenção do equilíbrio ecológico.
            A agricultura e avicultura ocupam lugar de destaque na economia brasiliense. Um cinturão verde na Região Geoeconômica de Brasília abastece a cidade e já exporta alimentos para outros locais.
            O Plano Piloto de Brasília hoje, possui a maior renda per capita do Brasil e a melhor média nacional de habitantes/telefone, habitantes/veículo dentre outros índices.


Lúcio Costa
Lúcio Marçal Ferreira Ribeiro Lima Costa (Toulon, França, 27 de fevereiro de 1902Rio de Janeiro, 13 de junho de 1998) foi um arquiteto, urbanista e professor brasileiro.
História de vida
Pioneiro da arquitetura modernista no Brasil, ficou conhecido mundialmente pelo projeto do Plano Piloto de Brasília. Devido às atividades oficiais de seu pai, o almirante Joaquim Ribeiro da Costa, morou em diversos países, o que lhe rendeu uma formação pluralista. Estudou na Royal Grammar School em Newcastle, no Reino Unido, e no Collège National em Montreux, na Suíça.
Retornou ao Brasil em 1917 e, mais tarde, passou a frequentar o curso de arquitetura da Escola Nacional de Belas Artes, que ainda aplicava um programa neoclássico de ensino. Apesar de praticar uma arquitetura neoclássica durante seus primeiros anos (defendendo em certos momentos uma arquitetura neocolonial), rompeu com essa formação historicista e passou a receber influências da obra do arquiteto franco-suíço Le Corbusier.
Iniciou parceria com o arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik, que construiu a primeira residência considerada moderna no Brasil.
Em 1930, nomeado ministro da Educação e Saúde o jurista Francisco Campos, chamou para seu chefe de gabinete Rodrigo Melo Franco de Andrade de grande influência entre os modernistas de São Paulo e Rio de Janeiro. Por indicação deste, foi nomeado para dirigir a Escola Nacional de Belas Artes, o jovem arquiteto Lúcio Costa, com a missão de renovar o ensino das artes plásticas e implantar um curso de arquitetura moderna.
Alterações introduzidas por Lúcio Costa mudaram a estrutura e o espírito do salão anual. Apareceram pela primeira vez na velha escola, ao lado dos antigos frequentadores, artistas ligados à corrente moderna, na sua maioria vindos da capital paulista. A trigésima oitava Exposição Geral (1931), foi por isso chamada de Salão revolucionário.
Entre os alunos da renovada escola de arquitetura estava o jovem Oscar Niemeyer.
Sabendo da importância de sua geração na mudança dos rumos culturais do país, Costa convenceu Le Corbusier a vir ao Brasil em 1936 para uma série de conferências (enquanto colaborava no projeto da sede do recém-criado Ministério da Educação e da Saúde Pública). A arquitetura moderna do projeto ia ao encontro dos objetivos da ditadura Vargas, ao passar ares de modernidade e progresso ao país. Costa, embora convidado a projetar o edifício sozinho, preferiu dividir o projeto com uma equipe que incluía o seu antigo aluno Oscar Niemeyer e os seus sócios Carlos Leão, Ernani Vasconcellos, Jorge Moreira e Affonso Eduardo Reidy.
Em 1957, ao ser lançado o concurso para a nova capital do país, Costa enviou ideia para um anteprojeto, contrariando algumas normas do concurso. Apesar disso, venceu por quase unanimidade (apenas um jurado não votou nele), sofrendo diversas acusações dos concorrentes. Desenvolveu o Plano Piloto de Brasília e, como Niemeyer, passou a ser conhecido em todo o mundo como autor de grande parte dos prédios públicos.
O projeto de Lúcio Costa punha em prática os conceitos modernistas de cidade: o automóvel no topo da hierarquia viária, facilitando o deslocamento na cidade, os blocos de edifícios afastados, em pilotis sobre grandes áreas verdes. Brasília possui diretrizes que remetem aos projetos de Le Corbusier na década de 20 e ainda ao seu projeto para a cidade de Chandigarh, pela escala monumental dos edifícios governamentais. A cidade de Lúcio Costa também possui conceitos semelhantes aos dos estudos de Hilberseimer.
Após Brasília, recebeu convites para coordenar vários planos urbanísticos, no Brasil e no exterior.
Foi colaborador e diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Faleceu na capital fluminense, onde residiu a maior parte da vida. Deixou duas filhas, Maria Elisa Costa, arquiteta, e Helena.
Principais obras
·         1936 - Projeto do edifício-sede do Ministério da Educação e Saúde Pública, atual Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, com equipe de arquitetos cariocas;
·         1937 - Projeto para o museu em São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul;
·         Projeto para rampas do outeiro da Glória, no Rio de Janeiro;
·         1939 - Pavilhão do Brasil na Feira Internacional de Nova York;
·         Residência Hungria Machado (atual consulado da Rússia), no Rio de Janeiro
·         Casa de veraneio do barão de Saavedra, em Petrópolis;
·         1944 - Park Hotel São Clemente, em Nova Friburgo;
·         Parque Guinle, em Laranjeiras, na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro;
·         1956 - Sede social do Jockey Club do Brasil, no centro da cidade do Rio de Janeiro;
·         1957 - Brasília, a capital brasileira e um dos marcos do urbanismo do século XX;
·         1967 - Barra da Tijuca, plano piloto da expansão da região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro.

Luís Cruls

Louis Ferdinand Cruls (Diest, 21 de janeiro de 1848Paris, 21 de junho de 1908) foi um astrônomo que trabalhou a maior parte de sua vida no Brasil, onde se tornou conhecido como Luís Cruls.
Nasceu na província de Brabante, na Bélgica, onde cursou a escola de engenharia civil da Universidade de Gand e foi admitido como aspirante de engenharia militar, alcançando em um ano os postos de primeiro e segundo tenente.
Serviu o exército belga de 1869 a 1872, do qual pediu demissão em 1874 para embarcar na viagem inaugural do paquete "Orénoque" rumo ao Brasil. Foi membro da Comisão dos Trabalhos Geodésicos no Município Neutro de 1874 a 1876.
Uma cratera de Marte foi batizada em sua honra.
Em 1875 publicou em Gante um trabalho sobre métodos de repetição e reiteração para leitura de ângulos, o que lhe credenciou a ser admitido como Adjunto no Observatório Imperial do Rio de Janeiro. Estudou o planeta Marte e, em 1882, observou o trânsito de Vênus na cidade chilena de Punta Arenas. Em 1877, publicou um estudo sobre a organização da Carta Geográfica e da História Física e Política do Brasil.
Em 1881 aceitou o cargo de diretor do Observatório Astronômico do Rio de Janeiro.
Em 1892 foi-lhe cometida a incumbência da exploração do Planalto Central do Brasil e chefiou uma equipe de cientistas que estudou a orologia, condições climáticas e higiênicas, natureza do terreno, qualidade e quantidade de água etc. da área do Planalto Central, onde seria construída a capital Brasília, em 1960.


























































                                     

Texto 1
Conforme a urbanização acontece, ocorre muitas mudanças na hidrologica natural que muitas vezes são inevitável  por exemplo na hidrológia ocorre em resposta a limpeza do terreno a terra plenagem e a adição de superficie impermiável e um dos maiores problemas são os grandes aumentos de volume de escoamento superficial e subsequência carga de erosão e muitos outros.

    As alterações hidrologicas  na bacia hidrografica são ampliadas após a construção da cidade estar completa.
    O aumento na quantidade de poluente também é causado pelo desenvolvimento urbano. Esses poluentes variam enormemente desde a matéria orgânica  comum até metais. Alguns poluentes como fertilizantes , são utilizados intencionamente no ambiente urbano , muitos , inclusive provenietes de carros e caminhões , são resultados indiretos das atividades urbanas.
   Sedimentos , nutrientes , substâncias consumidora , patógenos entre outros , também são responsáveis pela degração do meio ambiente e esses poluentes ocorrem como resultado da urbanização e um desses fatores são as mudanças de temperatura resultantes de maiores vazões.
    Nós precisamos de planejamento para que evite os problemas gerados pela modificação na hidrologia.





‘’ Vivemos no mais alto e complexo caos urbano.Brasília foi construída em cinco anos , aos 50 , já não era mais a mesma , e , com mais 50, não existe mais.’’

Trabalho feito por :Beatriz, Carolina, Emilly Dayane,Karina,Norda, Thais  e Thalizia Martins 
serie : 3°  turma : A''

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